Com estreia prevista para 11 de dezembro nos cinemas brasileiros pela Diamond Films, o novo Natal Sangrento (“Silent Night, Deadly Night”) chega com a missão de revisitar um ícone do terror dos anos 1980 sem transformar a reimaginação em simples cópia. Sob comando do diretor e roteirista Mike P. Nelson, responsável por “Pânico na Floresta: A Fundação”, o longa consegue equilibrar reverência e originalidade, respeitando o espírito original e, ao mesmo tempo, imprimindo sua própria marca.
“Desde o princípio, eu pensava sobre como queria fazer algo meu”, explicou Nelson, em entrevista ao The Direct, enfatizando como, para ele, refazer o antecessor “não seria um bom uso do tempo de ninguém”. “Queria fazer algo aconchegante, que mantivesse o espírito e a irreverência do original, mas sem copiá-lo. Obviamente queria trazer de volta Billy Chapman [personagem originalmente interpretado por Robert Brian Wilson], e queria muito dar mais espaço para a Pamela [personagem originalmente interpretada por Toni Nero].”
Nelson não se limita a repetir fórmulas já conhecidas. Ele resgata o clima excêntrico e perturbador do clássico de 1984, mas molda essa estética com seu próprio estilo. O resultado é um filme que reconhece suas origens, mas não tem medo de ousar. Entre referências cuidadosamente posicionadas e ideias novas que visam surpreender o público, o diretor demonstra estar se divertindo ao mesmo tempo em que provoca, entregando um terror que honra o passado sem abrir mão de sua identidade autoral.
Com Rohan Campbell (“O Macaco”) como Billy Chapman e Ruby Modine (“A Morte Te Dá Parabéns 2”) no papel de Pamela Sims, o filme aposta num terror visceral: Billy, marcado desde a infância pelo assassinato de seus pais na véspera de Natal, se torna um serial killer em busca de vingança, até que a aparição de Pamela o força a confrontar traumas e rever escolhas.
Ao recusar o roteiro de “remake frame a frame”, Natal Sangrento vai além da nostalgia. Inspirado no horror clássico, ele reconstrói o conto de horror a partir de um olhar contemporâneo, reforçando identidade narrativa e tensão psicológica, sem sacrificar o clima sangrento, essencial ao gênero.
NATAL SANGRENTO estreia nacionalmente em 11 de dezembro, com distribuição da Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina.
