Em breve nos cinemas com CONFINADO, Bill Skarsgård prova mais uma vez que não tem medo de enfrentar desafios. Ao longo de sua carreira, o ator acumulou papéis que o afastaram de sua zona de conforto, seja pelas transformações intensas ou pelas exigências emocionais de cada personagem. No entanto, no novo lançamento da Diamond Films, que chega às telonas de todo o Brasil no dia 29 de maio, ele vai além e assume riscos ainda maiores.
“Em CONFINADO, havia algo tão diferente de tudo o que eu estava fazendo. Eu costumo seguir, quase instintivamente, um caminho que seja o oposto do projeto que estou trabalhando no momento, na época, Nosferatu, só para continuar me desafiando”, contou o ator à Entertainment Weekly. “É muito mais divertido assim.”

Sem o auxílio de próteses ou maquiagem pesada, Skarsgård assume em CONFINADO o papel de um homem comum: um jovem pai, lutando para manter as contas em dia, que acredita encontrar uma solução simples ao roubar uma SUV aparentemente abandonada. No entanto, para sua surpresa, o carro não é a resposta para seus problemas, mas sim o começo de uma série de complicações. O veículo pertence a William (Anthony Hopkins), uma figura enigmática que, determinado a fazer o protagonista pagar por sua ousadia, transforma o carro em uma verdadeira prisão ambulante.
Embora a trama tensa seja um grande atrativo para o filme, foi justamente esse aspecto mais cotidiano do personagem que atraiu Skarsgård para o projeto do diretor David Yarovesky. “Gostei dessa característica de ‘moleque de rua’ do Eddie”, lembra o ator, referindo-se ao protagonista. “Esse pai meio enrolador, uma pequena doninha de rua.”
A princípio, poderia parecer que, ao interpretar um personagem aparentemente tão comum, o trabalho de Skarsgård seria mais fácil. No entanto, o confinamento de seu personagem, que inicialmente parecia ser uma vantagem, acabou se tornando um desafio por si só: de um lado, pelas exigências físicas de filmar em um espaço tão limitado como um carro; de outro, pela natureza essencialmente solitária da experiência.
“Era só eu e a câmera por boa parte do filme. E foi estranho estar sozinho durante tanto tempo”, explica. “Chegou a um ponto em que há situações muito intensas acontecendo e você precisa atuar, algo que não é sempre fácil. Pode ser uma jornada literalmente torturante, quando seu personagem é torturado ao longo da história.”
Por isso, para além da honra de trabalhar com uma lenda do cinema como o ator Anthony Hopkins, tê-lo como parceiro de cena na reta final de CONFINADO foi também um alívio. “Ele ama esse personagem. Ele tinha tantas ideias e uma perspectiva particular sobre o William, trazendo elementos que ele mesmo criou”, afirmou Skarsgård durante a première do filme em Nova York, lembrando dos improvisos durante as cenas que ele mesmo chamou de“tête-à-tête com direito a risada maníaca, sangue e insanidade”. Ou, como Hopkins as definiu: “somos apenas dois loucos em um carro, Bill”.
Com distribuição da Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina, CONFINADO estreia em 29 de maio nos cinemas.




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