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5 motivos que fazem de June e John a nova obra imperdível de Luc Besson

Uma história de amor que colore a vida, June e John, de Luc Besson, chega aos cinemas no Dia dos Namorados

No próximo dia 12 de junho, data em que o amor está no ar, estreia nos cinemas brasileiros June e John, o novo filme do renomado diretor Luc Besson (O Profissional). Distribuído pela Diamond Films, o longa narra o encontro transformador entre dois jovens cujos caminhos se cruzam de forma inesperada.

John (Luke Stanton Eddy) leva uma vida sem grandes emoções, até conhecer June (Matilda Price), uma jovem que rompe a monotonia e desperta nele sentimentos há muito adormecidos. Mais do que um romance, o filme retrata como o amor pode ser uma força vital capaz de mudar tudo.

Com sua habitual sensibilidade visual, Besson transforma a paleta de cores em linguagem emocional, revelando como esse encontro muda a maneira como John enxerga o mundo, literal e simbolicamente. Em June e John, o amor não apenas transforma: ele dá cor à existência.

Ainda na dúvida se vale a pena assistir June e John no cinema? Aqui vão 5 bons motivos para te convencer:

1- Uma obra nascida da limitação, filmada com criatividade

June e John é um exemplo de como restrições podem inspirar inovação. Em plena pandemia e enfrentando desafios na pré-produção, Luc Besson decidiu transformar obstáculos em linguagem: o longa foi gravado inteiramente com celulares. A estética intimista e o olhar quase documental que isso proporciona combinam perfeitamente com a delicadeza da história.

Curiosamente, a semente do projeto surgiu quando uma fabricante de celulares convidou o diretor para criar um curta, parceria que não se concretizou, mas deixou uma ideia marcante em sua mente: um encontro breve, intenso e arrebatador entre duas pessoas. Assim nasceu June e John, um romance que pulsa com espontaneidade e verdade

2 – Luc Besson em sua forma mais íntima e autêntica

Conhecido por obras épicas e visualmente ambiciosas como O Profissional, Luc Besson surpreende ao retornar às origens com June e John. Em vez de cenários grandiosos ou tramas complexas, o diretor escolhe o caminho da simplicidade e da emoção pura, uma mudança de direção motivada, em parte, pelo isolamento da pandemia.

Essa abordagem mais contida, no entanto, não abre mão do seu olhar artístico refinado. O resultado é uma narrativa sensível, com uma estética marcante e uma assinatura visual que só Besson sabe imprimir. O filme não passou despercebido: foi destaque em festivais internacionais e integrou a seleção oficial do Festival de Berlim, reafirmando que, mesmo em um formato minimalista, o diretor continua entregando cinema de altíssimo nível.

3 – O filme perfeito para celebrar o Dia dos Namorados

June e John conta a história de um encontro inesperado que muda a vida de duas pessoas para sempre. Por isso, não poderia haver data mais simbólica para sua estreia do que o Dia dos Namorados, 12 de junho.

Essa escolha torna o filme uma ótima pedida para casais que querem comemorar a data de um jeito especial, compartilhando na telona uma narrativa que fala diretamente sobre amor, conexão e transformação. Uma experiência romântica que combina com a ocasião e promete aquecer corações.

4 – Uma jornada de libertação e descoberta pessoal

No papel de John, Luke Stanton Eddy traz a interpretação de um jovem preso à mesmice do cotidiano, enquanto Matilda Price dá vida a June, a força que desperta nele um novo olhar para a vida. Apesar da pouca experiência dos atores, Eddy com apenas um curta no currículo e Price tendo participado só de um videoclipe, a química e a naturalidade da dupla carregam a trama com autenticidade.

A história é sobre se libertar das amarras da rotina e das expectativas sociais, embarcando em uma aventura emocional que celebra o desejo de viver plenamente e seguir os próprios sonhos. June e John é, antes de tudo, um convite para romper barreiras e redescobrir a liberdade.

5 – Quando o amor ganha vida através das cores

Luc Besson traduz a transformação emocional de John em uma experiência visual única. No começo do filme, a vida do protagonista é retratada em tons apagados e monocromáticos, refletindo sua rotina sem brilho e sem emoção.

À medida que John se apaixona por June, a paleta do filme se torna mais vibrante, simbolizando a expansão dos sentimentos e a renovação da sua existência. Essa troca sutil e poderosa entre cor e emoção cria uma verdadeira sinestesia, fazendo do romance uma jornada que pode ser sentida tanto no coração quanto nos olhos.

JUNE E JOHN conta com distribuição da Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina, e chega aos cinemas no dia 12 de junho

Criador de conteúdo do ON Pop Life, é apaixonado por cinema, cultura geek e pop japonesa. Atua há mais de 10 anos na cobertura de eventos, shows e já organizou eventos de anime.

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